Nessa última semana, as conversas sobre o futuro do Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC) foi muito discutido em todo o mercado. Inicialmente com o XVI Painel de Debates , promovido pelo SENAC e AESAS, pela primeira vez em formato de videoconferência não-presencial. Só isso já é motivo para preocupar o mercado que vive essencialmente de trabalhos de investigação e remediação em campo, ou seja, se não é possível realizar os trabalhos em campo, essencialmente não há GAC. Foi um evento grandioso com mais de 600 pessoas acessando a plataforma de transmissão durante as 4 horas de sessão, com pico de 493 acessos simultâneos. As conversas continuaram nos bastidores, e há também um vídeo com a minha participação onde discuto um pouco desse assunto. Mas as perguntas não param, e as conversas sempre têm como início ou pano de fundo essa situação e o que há de perspectiva para o mercado de GAC. Vamos, então a algumas ideias, levando em conta a data de hoje, 26/04/2020. Iniciando pela sit
Para quem trabalha com gerenciamento de áreas contaminadas (GAC), não é nenhuma novidade que as "bolas da vez" do mercado atendem pelos nomes de Intrusão de Vapores e PFAS. Ambos os assuntos terão explicações mais detalhadas em artigos futuros, mas por ora, vamos a um breve resumo do tema Intrusão de Vapores: EPA - https://www.epa.gov/vaporintrusion/what-vapor-intrusion a. Intrusão de Vapores Toda a área contaminada por Substâncias Químicas de Interesse (SQIs) voláteis devem ser investigadas para a via de exposição intrusão de vapores, provenientes do solo ou da água subterrânea. Isso se dá por conta da característica da SQI volátil, de "se mover" do local onde está a grande massa de contaminação e atingir o possível bem a proteger, que está na superfície. No caso particular do bem a proteger ser a saúde humana e a superfície for um ambiente fechado, esse é um risco muito preocupante. O risco pode ser iminente, se a SQI for, por exemplo, metano, e houver